quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Que o mundo mude...


Cirurgia de lipoaspiração?

Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar, nem apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração?
Uma coisa é saúde outra obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu. Hoje, Deus á a auto-imagem. Religião, é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação.
Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.
A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem?
A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não pensa em mais nada além da imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa.
Não importa o outro, o coletivo. Jovens não têm mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.
Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal mas...
Uma sociedade de adolescentes anaoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser. Que as pessoas discutam o assunto. Que alguém acorde. Que o mundo mude.
Que eu me acalme. Que o amor sobreviva.

(Herbert Vianna)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Incrédulo...

Estou indignado; mais uma vez. Refiro-me ao caso do seqüestro ocorrido em Santo André.
Será que existe mesmo um país como este? Pessoas como essa?
Será que existe mesmo uma polícia tão despreparada?
Será que devemos perder a esperança na humanidade? Ou a humanidade já está perdida?
Quando mais perto do futuro estou, mais tenho saudades do passado... será que sou só eu?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Segundos de reflexão...


Proponho um minuto de reflexão. Está bem... Um minuto é muito. Alguns segundos então...
Henry Miller escreveu em Primavera Negra: “Quando cada coisa é vivida até o fim não há morte e não há remorsos, nem há uma primavera falsa; cada momento vivido abre um horizonte maior e mais largo do qual não há como fugir senão vivendo”.
Alguém pode contrariar?