quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Falar o que?

A Portuguesa perdeu o jogo. Claro, pode acontecer! Afinal, quando vamos participar de um jogo, seja lá de qual modalidade, podemos ganhar ou perder. Qual seria a graça se não fosse desta maneira?
É, mas para alguns dirigentes do clube Lusitano não é bem assim. Ganhar é obrigação! Como a Portuguesa foi derrotada, acharam certo invadir o vestiário com seguranças armados, policiais pelo que entendi, para ameaçar os jogadores. O presidente da Lusa, para piorar veio a público dizer que não foi bem assim, que estavam exagerando... Coisa da imprensa!
Gostaria de saber se os salários lá na Portuguesa são pagos sem atraso. Caso contrário, deveríamos supor que seria correto os jogadores cobrarem os dirigentes com armas nas mãos.
O técnico Rene Simões pediu demissão, atitude louvável, o que mais poderia ser feito? Mais no dia seguinte já tinha outro em seu lugar. Técnico de futebol é assim, sobra sempre para eles. E têm sempre um técnico torcendo pelo tropeço do outro. Se um dirigente pode apresentar tal atitude o que devemos esperar dos torcedores?
Para contrariar as expectativas, gostaria de ver acontecer o contrário. A torcida da Lusa poderia repudiar a atitude destes conselheiros e passar a apoiar a equipe de maneira incondicional. Seria interessante...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Hitchcock por acaso


A televisão mostrou! Imagens que vão parar na televisão já não é nenhuma novidade. Em um futuro muito próximo, acredito, estaremos sendo vigiados em tempo integral. Basta estarmos na rua e já corremos o risco. Uma câmera de um prédio, circuitos de segurança e o mais interessante: por um cinegrafista amador! Pois é, com a tecnologia existente nos celulares hoje em dia, somos todos cinegrafistas amadores em potencial. Será que vale a pena investir no ramo? Estou pensando em utilizar meu tempo livre para andar por aí filmando...
Não será preciso andar muito não. O trânsito de São Paulo é suficiente. Esta semana vi (claro) na televisão, um homem que enquanto tentava anotar a placa do carro que teria colidido com o seu, foi arrastado por vários metros segurando no capô do outro carro. Pelo que pude entender a discórdia se deu para ver quem passaria primeiro pela cancela. Incrível! Tudo filmado por quem? Um cinegrafista amador, sempre ele. Filmou tudo da sacada do seu apartamento. Não precisou nem sair de casa.
Na verdade, comecei escrever motivado por tal incidente. O objetivo era falar sobre a intolerância do ser humano, como estamos sem paciência, brigamos por qualquer motivo... Mas, dane-se! Estou sem paciência... O computador está muito lento. Me irritei!

sábado, 22 de agosto de 2009

Os braços de Boat

Usain Boat decolou. O jamaicano, durante o mundial de atletismo realizado em Berlim, mostrou ao mundo que ao contrário do que muitos profetizavam o ser humano está longe de alcançar o seu limite. Isto se Boat for realmente humano. Se não bastassem os recordes estabelecidos, Usain encantou pelo bom humor e simpatia, raros até então. Boat subiu ao pódio para receber seu segundo ouro no mundial e ouvir o hino de seu país.
Setenta e três anos antes cem mil espectadores presentes saudaram o ditador alemão, Adolf Hitler, durantes os Jogos Olímpicos de Berlim (1936) com os braços estendidos na horizontal e os brados sucessivos de Sieg, Heil! Heil, Hitler! Heil, Fuerher! E James Owens, apelidado Jesse (Antílope de Ébano), decolou. Passou por cima do nazismo e da supremacia ariana. Hoje, os braços estendidos no Estádio Olímpico são para saudar Usain Boat com seu gesto característico. O brado que se ouviu desta vez foi o “parabéns pra você”. Sim, e ainda era seu aniversário! E os dedos do campeão deslizaram por sua face simbolizando suas lágrimas. Heil Boat!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Rupturas



Vou falar de buracos. Calma. Vou explicar. Procurando no dicionário achei a seguinte definição para buraco: “abertura ou ruptura em qualquer superfície”. Sendo assim, usarei tal definição para tentar entender o problema.
Será que alguém já reparou na quantidade de buracos que encontramos pelas ruas? Tenho certeza que sim. E o pior; não é qualquer buraquinho não. Está cada vez mais perigoso andar de carro por aí. Deve ser alguma estratégia da CET para controlar a velocidade! É, porque com tantas rupturas qualquer dia não vamos mais ter superfície.
Tenho certeza que a explicação dos órgãos públicos responsáveis serão as chuvas. Claro! As chuvas! A bem da verdade, até vejo com alguma freqüência que muitos são consertados. Mas não importa, eles continuam lá. Ah! As chuvas...
Como sou leigo no assunto gostaria de entender se o problema é de incompetência de quem executa ou de quem manda executar... De qualquer maneira acho que o buraco é mais embaixo!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Falou e disse...

"A maior parte das coisas importantes no mundo
foram realizadas por pessoas que continuaram tentando
quando parecia não haver esperança de modo algum."

( Dale Carnegie )

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cenas Reminiscentes

A ficha técnica da cena reminiscente da semana passada:

Título: Os safados
Ano de Lançamento (EUA): 1988
Estúdio: Orion Pictures Corporation
Direção: Frank Oz
Elenco: Steve Martin, Michael Cane, Glenne Headly (Janet Colgate).

A próxima cena é minha favorita no cinema. Não sei se será possível entendê-la fora do contexto do filme. Acredito que sim. Para ajudar, o doce será usado como pagamento por alguns favores que o garoto espera receber da menina. O filme, aliás, para quem não viu, em minha opinião é uma das maiores obras-prima já realizada. No filme, podemos encontrar pelo menos três cenas maravilhosas. A primeira é a cena reminiscente desta semana. Nas semanas seguintes mostrarei as outras duas. Para quem não viu o filme fica a indicação...


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O retrato falado - por Emerson Batista

Acabara de desembarcar na rodoviária daquela, até então, desconhecida metrópole. Dentro da única mala, apenas o indispensável para começar uma nova vida.
Olhou para os imensos edifícios. Ainda era difícil acreditar. O sol iluminava o seu rosto queimado, de expressões graves. Os olhos de um azul intenso revelavam um olhar ingênuo e apaixonado. Os cabelos, curtos e o espesso bigode eram morenos como o trigo maduro, o nariz obtuso completava o semblante severo e determinado. Vestia, além da calça jeans, uma camisa marrom com um colete de couro cru por cima. Nos pés uma bota de couro impecável.
Além da bagagem e do pouco dinheiro, trazia consigo a esperança e a vontade de enriquecer. Estava disposto a trabalhar duro para isto. Investiu todo o seu capital na compra daquele pequeno pedaço de terra. Uma pechincha. Seria fazendeiro.
Deixou para trás o emprego de balconista na mercearia Santa Fé. Ainda que sobre os protestos de seu Nicolau, dono do estabelecimento no qual trabalhava desde os doze anos de idade. Tempo suficiente para acumular fundos para a realização de seu sonho. E assim, na primeira oportunidade, tratou de segurá-la com ambas as mãos.
Abriu a porta traseira do taxi e jogou a mala. Sentou-se fascinado e estendeu o braço por sobre o ombro do motorista entregando-lhe um papel com o endereço desejado.
- De Minas? – arriscou o motorista tentando puxar assunto.
- Não – sentenciou.
Nasceu e criou-se em uma pequena cidade ao sul de Goiás. Pouca gente já ouvira falar e não foi diferente com o motorista que apesar de nunca tomar conhecimento de sua existência, assentiu com a cabeça.
Estava deslumbrado com as ruas, casas e prédios no caminho. Tudo era diferente. Preso ao porta-luvas do veículo um jornal mostrava o desenho de um retrato falado. Encontrava-se dobrado. Não pôde ler nada a respeito, mas o rosto lhe parecia familiar. Aos poucos foi deixando-se levar pelos pensamentos. Ainda não sabia o que iria plantar. Dependeria do tipo de terra e condições do clima. Gostaria de ter algumas cabeças de gado. Uma dúzia de cavalos. Quem sabe um lago para pescar. Na verdade o dinheiro que sobrou daria apenas para algumas sementes. Não desanimaria.
O carro contornou uma curva e entrou em uma grande avenida. O motorista olhando pelo retrovisor mais uma vez tentou puxar conversa.
- Acho que hoje não chove.
Não respondeu. Do lado direito pôde ver uma enorme área verde. Crianças brincando, ciclistas, gente de todas as idades correndo, andando. Vendedores com carrinho de pipoca e cachorro quente.
- Que lugar é esse? – Perguntou diante de tal espetáculo.
- Aqui é o Parque Ibirapuera – Respondeu enquanto estacionava o carro pondo fim à corrida.
Novamente olhou para o retrato no jornal. Lembrou-se de onde o conhecia. Retirou uma folha de um envelope em suas mãos. Logo após o seu nome estava escrito: “Proprietário da Fazenda Ibirapuera, situada à rua...” Não queria ler mais nada. Encostou-se ao banco e ordenou ao motorista:
- De volta para a rodoviária.

Ai...ai

Valdir Espinosa no Fluminense. Mais um nome da lista! Eu sei, ele é auxiliar do Renato. Agora faltam poucos nomes. Alguém aí quer o Sebatião Lazarone? Se eu fosse ele começava a aparecer em programas esportivos...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cenas Reminiscentes

Manterei a promessa feita na semana passada. Antes de colocar a nova Cena Reminiscente da semana, fiquei devendo os dados referentes à cena anterior.

Título Original: Fletch Lives
Ano de Lançamento (EUA): 1989
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Michael Ritchie
Elenco: Chevy Chase, Hal Holbrook, Julianne Phillips, R. Lee Ermey, Patricia Kalember

Este é o 2º filme protagonizado pelo personagem Fletch. O anterior é Assassinato por Encomenda (1985).
Los Angeles. Um repórter investigativo, Irwin Maurice 'Fletch' Fletcher (Chevy Chase), está cansado de ser enrolado por seu chefe, Frank Walker (Richard Libertini), e pede demissão ao saber que herdou uma grande propriedade na Louisiana. Ao chegar ele descobre que é uma mansão caindo aos pedaços, mas em compensação logo se envolve com a bela e sensual Amanda Ray Ross (Patricia Kalember), a advogada encarregada de cuidar da herança. Porém o relacionamento não dura um dia, pois enquanto Fletch e Amanda dormiam juntos ela é morta. Ele nada repara na hora, notando apenas na manhã seguinte. Paralelamente Fletch resolve investigar o motivo de estar sendo pressionado para vender a propriedade que herdou.
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A cena Reminiscente desta semana foi tirada de outra comédia. Infelizmente não encontrei uma cena mais curta mas, se tiverem um pouquinho de paciência a parte que gostaria de mostrar é quando o médico, interpretado por Michael Cane, utiliza uma varinha nas pernas do paciente estrelado por Steve Martim... Hilário


segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O feitiço virando contra o feiticeiro!


Outro dia escrevi aqui no blog sugerindo o nome de alguns técnicos para os times rivais do Corinthians. Para quem não percebeu, era uma brincadeira. Incrível. Em minha opinião, os nomes da lista tinham pouca chance de serem lembrados no momento. Estava enganado. Outra vez. Dois dos nomes listados acabaram de ser contratados para dirigirem equipes da série A (ou quase série B). Antonio Lopes no Atlético Paranaense e o mais inacreditável Péricles Chamusca no Sport. Agora só estou esperando a classificação de um deles para Libertadores. Se bobear um deles ainda vai acabar no Timão... Sai Zica! (batendo na madeira).