quarta-feira, 30 de março de 2011

Loucura ou inocência?


"Loucura e inocência são tão parecidas,
que a diferença embora essencial, mal se percebe."

(William Cowper)


Sim. É o fim da inocência. Não tenho dúvidas. Nos dias de hoje precisamos ter muito cuidado. Cuidado com as palavras. Cuidado com as nossas ações. Cuidado com tudo. Se o poeta inglês William Cowper estiver certo, estamos todos loucos. Alguns dias atrás, escrevendo o planejamento de Educação Física, eu digitei a seguinte frase: Atividades desenvolvendo as habilidades rolar e trepar. A correção automática do Word grifou a palavra trepar. Cliquei para ver o erro e apareceu a correção: ter relações sexuais. É mesmo o fim da inocência. Sim; devemos estar loucos ou seria inocência minha? Sei lá. Vou deixar então um vídeo. Inocente, claro.


segunda-feira, 28 de março de 2011

A vida é agora


"O ingrediente crítico é arregaçar as mangas e fazer algo. É tão simples quanto isso. Um monte de pessoas tem idéias, mas existem poucas que decidem fazer algo em relação a elas agora. Não amanhã. Não na semana que vem. Mas hoje. O verdadeiro empreendedor é um realizador. " ( Nolan Bushnell )


quarta-feira, 23 de março de 2011

Como vai o senhor?


"Às vezes questões são mais importantes que respostas."
(Nancy Willard)

Quem não conhece alguém assim? Um tio, um vizinho, um amigo de muitos anos. A personagem de Bemvindo Sequeira parece muito familiar... ou não?

segunda-feira, 21 de março de 2011

Heróis...


Henry Miller é meu escritor preferido. Reservarei então um espaço para seus textos. Desta maneira o amigo, leitor destas reminiscências, terá a oportunidade de conhecer um pouco do universo de Miller...
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"Parecemos estar hoje animados quase exclusivamente pelo medo. Receamos até aquilo que é bom, aquilo que é saudável, aquilo que é alegre. E o que é o herói? Antes de mais, alguém que venceu os seus medos. É possível ser-se herói em qualquer campo; nunca deixamos de reconhecer um herói quando este aparece. A sua virtude singular é o facto de ele ser um só com a vida, um só consigo próprio. Tendo deixado de duvidar e de interrogar, acelera o curso e o ritmo da vida. O covarde, ao contrário, procura deter o fluxo da vida. E claro que não detém nada, a menos que se detenha a si próprio. A vida continua sempre a avançar, quer nos portemos como covardes, quer nos portemos como heróis. A vida não impõe outra disciplina - se ao menos o soubéssemos compreender! - para além de a aceitarmos tal como é. Tudo aquilo a que fechamos os olhos, tudo aquilo de que fugimos, tudo aquilo que negamos, denegrimos ou desprezamos, acaba por contribuir para nos derrotar. O que nos parece sórdido, doloroso, mau, poderá tornar-se numa fonte de beleza, alegria e força, se o enfrentarmos com largueza de espírito. Todos os momentos são momentos de ouro para os que têm a capacidade de vê-los como tais. A vida é agora, são todos os momentos, mesmo que o mundo esteja cheio de morte. A morte só triunfa ao serviço da vida".
(Henry Miller, em O Mundo do Sexo)

quinta-feira, 17 de março de 2011

Parte 21 – Vigésimo primeiro contato


COMO VAI AMIGO? SEGUE MAIS 300 PALAVRAS.

Tudo acontecerá muito rápido. Fique atento. Mudar de escola será uma mudança maior do que imaginou. Desejou ela. Esta transição foi ideia sua. Agora, precisa vivê-la. Habituar-se. Não é mais um garotinho. Então, não haja como um. Outras mudanças estão muito próximas de acontecer. Lembre-se: escolhas! Cada atitude nossa, terá uma consequência. Sempre.
Uma nova escola. Não são apenas paredes diferentes. Tudo mudou. Terá novos hábitos. Por mais simples que isso possa parecer, será mais significativo do que imaginou. Novos amigos. Ou talvez não. Depende de você. Permita-se. Deixe-se conhecer. Mostre-se. Viva. Não sei para onde estes conselhos nos levarão. Não importa. Escolhas. Ao escrever estas linhas estou fazendo uma. Talvez me arrependa. Terei que conviver com isso. Não posso acreditar que ao interferir em sua vida não serei eu a sofrer as consequências. Claro, desculpe; nós. Esqueço que não somos pessoas diferentes. As consequências poderão ser boas ou ruins. Acho que jamais saberemos. Ao mudarmos nosso passado, o futuro certamente deverá ser alterado. Não temos duas vidas. Assim, a outra deixará de existir. Estou divagando. Esqueça isso. É coisa minha. Faça apenas o que acreditar ser correto. Bobagem. Sempre fez isso. A verdade é que agora você possui novas informações. Culpa minha.
Vamos voltar a falar da escola. Gostaria de fazer-lhe uma pergunta. Talvez mais de uma. Procure pensar com calma. Não tenha pressa para responder. Você está mudando de escola. Como já disse, uma nova fase está começando. O que espera? O que você realmente espera? Procure entender quais são seus verdadeiros objetivos. Pense. Lembre-se: o ano de 1988 está apenas começando. Há ainda outras mudanças. Tenha objetivos definidos. Eu sei; eles estão muito bem definidos. Será fundamental não esquecê-los ao longo do caminho. Aprendi recentemente que a vida não é segmentada. Quando deixamos algo de lado, poderá ficar esquecido para sempre.

ATÉ O PRÓXIMO CONTATO. UM GRANDE ABRAÇO.

terça-feira, 15 de março de 2011

Invictus - William E Henley


Nelson Mandela passou quase trinta anos preso. Confinado em uma cela minúscula, saiu de lá pronto para perdoar quem o colocou lá. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993. No filme Invictus, Mandela diz que o poema de William E. Henley tornou possível suportar cada dia na prisão.


INVICTUS
(William E Henley)

Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por minha alma inconquistável agradeço.

Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.

Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.

Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.

domingo, 13 de março de 2011

Lorena...


Não à toa, este blog recebeu o nome de Reminiscências. Os lugares em que estive; as coisas que vi e as pessoas que comigo estiveram, ficaram e estarão sempre de maneira muito especial, retidas em minha memória. Não tenho certeza se conseguirei manifestar meus sentimentos através de palavras. Muitas vezes não. Mas é possível, ao menos, exibir alguns destes momentos. É o que acontecerá em Reminiscências de quem estava lá. Espero que também tenham a oportunidade de reviver algumas lembranças adormecidas...

Peão do Rei na casa E4. Quando nos conhecemos ele estava com um LP do AC/DC na mão. Foi nosso primeiro lance no tabuleiro. Os mais jovens talvez não saibam o que é um LP. Não fará diferença. Conto isso apenas para explicar como nos conhecemos. Com um aperto de mão e um disco emprestado. Já ouvimos estas músicas juntos no LP, no CD, no MP3 e ao vivo. Isso significa que mais de vinte anos já se passaram. Muitos movimentos já foram realizados.
Nosso xadrez nunca teve pressa. É sobre a amizade. Precisaria escrever muitas linhas para contar tudo que passamos juntos. Uma amizade verdadeira é assim. Nada pode mudar. Ela está no nosso coração. Hoje, mais do que um amigo, sinto que também faço parte da sua família. Somos irmãos.
Ontem, nasceu a Lorena. Sua primeira filha. Oscar Wilde escreveu que "A melhor maneira de ter bons filhos é fazê-los felizes". Lorena será uma boa filha. Será feliz. Seus pais, Dener e Renata, já começaram a garantir isso. Muito tempo antes. Para fazê-la feliz é preciso ser feliz. Quem ontem esteve lá, viu esta felicidade. Um dia, será Lorena que estará deste lado do tabuleiro...

sábado, 12 de março de 2011

Don't Fade Away


"Nada é mais fácil do que se iludir,
pois todo o homem acredita que aquilo que deseja
seja também verdadeiro."
(Demóstenes)
Queria estar naquele barco. Este, do blog. Seria conduzido pelo vento. Poderia não fazer nada. Talvez, rumasse em direção à tempestade. Ou não. Depende do vento. Não gosto de depender. Então, deveria pegar o leme, içar as velas e navegá-lo de acordo com meu desejo. Sou assim. Pergunto-me: O que é verdadeiro? Ilusão? Quanta besteira! Tudo é tão simples quando não temos dúvidas. Sempre temos.
No momento não gostaria de pensar em nada. Impossível. Costumo trazer um livro. Hoje, não conseguiria ler. Meus pensamentos não deixariam.
A vida sempre continua. E com ela, nós também continuamos. Estou sendo repetitivo e óbvio. Parei de escrever. Parei para pensar. A ideia era não pensar. Apenas escrever. Acho que foi a música.
“Agora eu vi as sete maravilhas. E eu velejei os sete mares. Eu caminhei e falei com anjos. E dancei toda a noite com rainhas ciganas. Ao todo esta tem sido uma estrada rochosa. Curvas e voltas pelo caminho. Mas, eu ainda rezo pelo amanhã. Todas minhas esperanças, meus sonhos não se esvaecem...”. (Don't Fade Away – Whitesnake)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Dia 10 de março...


Escrevi certa vez: “Olhar para trás e ter muita coisa para lembrar... Olhar para frente e ter muita coisa para sonhar. Após tantos anos é assim que me sinto. Mas, talvez, o mais importante é olhar à minha volta. Olhar hoje; o presente. Olhar, aonde chegamos; o que construímos; o que demos vida. Olhar o que criamos... Passado e futuro não terão significado nenhum. Não. Somente daremos alguma importância a eles se vivermos intensamente o presente. O dia de hoje. Foi o que sempre fizemos. Vivemos cada segundo. Intensamente!” (22 de junho de 2005)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Deus me livre de ser feliz – Luiz Felipe Tode


O texto foi retirado do Caderno Ilustrada da Folha de São Paulo do dia 7 de março de 2011. O autor, Luiz Felipe Pondé é professor do Departamento de Teologia da PUC-SP, da Faculdade de Comunicação da e professor convidado da pós-graduação de ensino em ciências da saúde da Universidade Federal de São Paulo. O texto é longo. Acredito que o amigo reminiscente, com um pouco de paciência, irá apreciá-lo.

Deus me livre de ser feliz. Existem coisas mais sérias que a felicidade.
Algum sabichão por aí vai dizer, sentindo-se inteligentinho: “Existem várias formas de felicidade!” E o colunista dirá: “Sou filósofo cara. Conheço esse blá-blá-blá de que existem vários tipos de felicidade, mas hoje não estou a fim.”.
Um bom teste para saber se o que você está aprendendo vale a pena é ver se o conteúdo em questão visa te deixar feliz.
Se for o caso e você tiver mais de 40 anos de idade, você corre o risco de sair do “curso” engatinhando como um bebê fora do prazo de validade. A mania da felicidade nos deixa retardados.
Querer ser feliz é uma praga. Quando queremos ser felizes sempre ficamos com cara de bobo. Preste atenção da próxima vez que vir alguém querendo ser feliz.
Mas hoje em dia todo mundo quer deixar todo mundo feliz porque agradar é, agora, um conceito “científico”. Quem não agrada, não vende, assim como maçãs caem da árvore devido à lei de Newton.
Mas eu, talvez por causa de algum trauma (fiz análise por 20 anos e acho que Freud acertou em tudo o que disse), não quero agradar ninguém.
Não considero isso uma “vantagem moral”, mas uma espécie de vício. Claro, por isso tenho poucos amigos. Mas, como dizem por aí, se você tiver muitos amigos, ou você é superficial, ou eles são, ou os dois.
Quanto aos meus alunos e leitores, esses eu nunca penso em deixar felizes, graças a Deus.
Desejo para eles uma vida atribulada, conflitos infernais com as famílias, dúvidas terríveis quanto a se vale ou não ter filhos e casar.
Desejo que, caso optem por não ter família, experimentem a mais dura solidão da existência humana, porque no fundo, não passam de egoístas. Mas se tiverem família, desejo que percebam como os filhos cada vez mais são egoístas porque querem ser felizes e livres.
Desejo para eles pressões violentas no mercado de trabalho. E jantares à meia-noite diante de um trabalho que não pode ficar para amanhã porque querem viajar e ter grana para gastar.
Quem quiser ser livre, que aguente a insegurança da liberdade. Quem for covarde e optar por uma vida miseravelmente cotidiana que veja um dia sua filha jogar na sua cara que você foi um covarde.
Especialmente, desejo um futuro cruel para quem acredita que “ser uma pessoa de bem” a protege de ser infiel, infeliz, abandonada e invejosa.
Espero que um dia descubram que, sim, eles têm um preço (apenas desejo que seja um preço alto) e que se vendam.
Espero que percebam que seus pais não foram santos e parem com essa coisa de gente brega de classe média que tenta inventar uma “tradição ética familiar” que só engana bobo.
E por que digo isso? Porque hoje todos nós estamos um tanto infantilizados e só queremos que nos digam o que achamos legal.
O resultado é uma massa de obviedades. A tendência é transformar o pensamento público em autoajuda ou em ”compromisso com um mundo melhor”, o que é a mesma coisa.
Quem quer agradar é, no fundo, um frouxo. Vejamos alguns exemplos do produto “querer ser feliz”. Comecemos por quem acha que o seu “querer ser feliz” é superior e espiritualizado.
Talvez você queira virar luz quando morrer porque ser luz é legal (risadas). Deus me livre de querer virar luz quando morrer. Prefiro as trevas.
Se for para continuar vivendo depois de morto, prefiro viver no “meu elemento”, as trevas, porque sou cego como um morcego.
Normalmente, quem quer virar luz quando morrer é gente feia ou magra demais. Mulheres bonitas vão para o inferno, logo...
E gente que acha que frango tem mãe (só porque ele “descende” do ovo de uma galinha, e ela de outro...) e por isso é crime matá-los? Trata-se de uma nova forma de compromisso com a “felicidade social e política”.
Entre esses “felizes que desejam a felicidade para os frangos” existem pessoas de 40 anos com cérebro de dez e pessoas de dez anos que um dia terão 40, mas com o mesmo cérebro de dez. Não creio que mudem.
Hoje é carnaval. Espero que você não tenha pegado aquele trânsito idiota de cinco horas para ser feliz na praia. (ponde.folha@uol.com.br)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Muita Calma...


"Estes são tempos em que um gênio desejaria viver. Não é na calma tranquila da vida, ou no repouso de uma pacífica situação que os grandes caráteres são formados. Grandes necessidades invocam nossas maiores virtudes."
(Abigail Adams)

Entra um senhor desesperado na farmácia e grita:
- Rápido, me dê algo para a diarreia! Urgente!
O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e lhe dá o remédio errado: um remédio para nervos. O senhor, com muita pressa, pega o remédio e vai embora.
Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarreia e o farmacêutico lhe diz:
- Mil desculpas senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, ao invés de algum remédio para diarreia. Como o senhor está se sentindo?
O senhor responde:
- Cagado... mas tô tranquilo.

Moral da História:

"POR MAIS DESESPERADORA QUE SEJA A SITUAÇÃO, SE ESTIVER CALMO, AS COISAS SERÃO VISTAS DE OUTRA MANEIRA".

terça-feira, 1 de março de 2011

Por uma vida menos ordinária


Encontrei este texto no blog “ Só pensando” do Adriano Cabral. Por uma vida menos ordinária. Espero que gostem...

Diz a lenda que os pescadores não sonham: vão sem medo ao encontro do mar, sem medo de sua imensidão. Sonhos são imagens que se apresentam ao homem durante seus sonos. Nesse momento de fragilidade, o sonho parece grande demais, tal qual o mar. Assim, cai-se na eterna repetição de deparar com o infinito e voltar-se para o vazio. Parece que somos todos iguais. Enfim, acho que somos...
A coragem! O que dizer dela? A ousadia talvez a simbolize, mas os ousados caem no triste constrangimento de serem chamados de loucos, insanos, inconseqüentes... Talvez a loucura falte aos iguais, talvez isso os diferencie. É provável que isso os faça mergulhar no infinito trazendo a coragem de devassar o inexplorado dentro de si mesmo, que é onde há o mais interessante segredo do mundo: descobrir os vários "eus" dentro de si, numa longa viagem. Muitos passam a vida inteira e não se descobrem, permanecendo simples robôs, guiados pela massa informe. É verdade que muitos têm um pudor demasiado que os impede de ter o mínimo de fidelidade a si, é fato também que muitos têm a ciência que vivem a eliminar a si mesmos, mas se escondem. Verdade mesmo é que quase todos caem na insossa repetição...
Sabe o que eu acho dos "loucos"? São os verdadeiros, são os poucos que se descobrem mais completamente ou, pelo menos, tentam sempre. São os que assumem sua postura "imoral" e não se envergonham de ser quem são. São aqueles nos quais as idéias correspondem aos fatos, são aqueles em que mostram a língua para a hipocrisia. São raros.
Só um "louco" se entrega, se dá, e como já dizia o grande poeta, “a vida só se dá, pra quem se deu”. Dizem que a maioria dos sonhos é impossível, afinal, são imagens ideais... Discorde, pois se não fosse por eles, pelos sonhos, as verdades não seriam concretas, as grandes conquistas não se realizariam. Claro que é preciso algo mais que sonhar, é preciso agir, fazer, mas o sonho é o principio fundamental das realizações, é por eles que o mundo se move, é por eles que ainda existe solidariedade, e é por eles que os que ainda se sabem vivos vivem...
Apesar dos dias banais, das horas em que falta fôlego, às vezes pode ser bom transformar-se num pescador, não pela ausência de sonhos, mas pela coragem, pela deliciosa e sequiosa sedução que os envolve, impulsiona e desafia. Seduza a vida! Se deixe seduzir... Essa sugestiva palavra pode corresponder a desonrar, enganar, encantar e fascinar, mas vale a pena sentir. Sinta a maravilha de ser um (a) sedutor (a): encare o grande mar com toda a fúria de uma maré alta.

By- Escrava Do Medo (revisado por Jayane & Adriano)