sexta-feira, 29 de abril de 2011

Não quero fórmulas mágicas


“Não importa onde você parou.
Em que momento da vida você cansou.

O que importa é que sempre é possível recomeçar.

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo.

É renovar as esperanças na vida e, o mais importante.

Acreditar em você de novo”.
(Carlos Drummond de Andrade)


Dizem que nada é por acaso. Talvez. Chamem como quiserem. É a vida. Está aí e não temos como fugir a não ser vivendo. Tentamos encontrar fórmulas mágicas para tudo. Não existem fórmulas mágicas. Existem pessoas mágicas. Existem situações mágicas. Ou até mesmo uma oportunidade. Einstein foi talvez, quem mais entendeu sobre fórmulas. Ele não devia acreditar em fórmulas mágicas. Para o cientista: "Nem tudo que se enfrenta pode ser modificado, mas nada pode ser modificado até que seja enfrentado".
Acreditar estar fazendo a coisa certa não significa que estamos fazendo o que é certo. O que é certo? No fundo, sempre sabemos. Quando encontramos a resposta, muitas vezes, nada mais podemos fazer. Aprendemos da pior maneira. Ou, do modo mais difícil. Claro; é assim ao escolhemos o caminho mais fácil. Só existe caminho fácil para os cavardes. Gandhi tinha razão ao dizer que “o medo tem alguma utilidade, mas a covardia não”.
Então chega! A verdade é que resolvi viver. E para viver será preciso dizer não. Não à espera. Não ao que não é verdadeiro. Renunciei à dúvida. Há muito tempo disse não à covardia. Cada um deve saber o melhor para si. O que realmente lhe fará feliz. Onde está a felicidade? Posso falar apenas por mim. Se quiser dinheiro, corra atrás dele. Tem gente que não sabe viver sem ele. Se quiser poder, conquiste-o. Mas, faça por merecer. Se quiser amar, ame quem também te ama. Do contrário, acredite, não valerá a pena. Seja feliz. Eu? Não espero nem mais um segundo. Não quero mais. Não quero fórmulas mágicas. Agora é tarde demais. Viver é recomeçar. Ralph Waldo Emerson disse que "Às vezes um grito é melhor que uma tese". Então, vou parar de escrever. Darei o meu grito. Façam o mesmo. Ou se acovardem. Problema de cada um...

terça-feira, 26 de abril de 2011

Seven - Os sete pecados capitais



Sempre gostei de aberturas. Em um filme, acredito serem fundamentais. Logo de cara, apresentam-nos a medida do filme. Preparam o clima. Ao assistir um filme com uma abertura bem elaborada a expectativa criada sempre é maior. A ideia, então, é mostrar as aberturas que me são reminiscentes...


Seven. O filme de David Fincher é perturbador. A abertura do filme, logo de início, já nos coloca no clima do que vêm pela frente. Se o filme é perturbador a abertura dá as primeiras cutucadas...



quinta-feira, 21 de abril de 2011

Parte 22 – Vigésimo segundo contato


EMERSON, COMO VAI? ENVIO MAIS UMA CARTA. A VIGÉSIMA SEGUNDA. APESAR DE NADA SABER SOBRE ELAS, ACREDITO QUE ELAS SÃO IMPORTANTES PARA VOCÊ. POSSO APENAS ENVIAR-LHE 300 PALAVRAS POR VEZ. APROVEITE CADA UMA DELAS

(...) poderá ficar esquecido para sempre. Se contar o futuro para uma pessoa, ela não terá futuro. Vi esta frase em um filme. Esqueci o filme, não as palavras. Ao escrever para o passado é inevitável não falar do futuro. Continuarei tentando. Não é o futuro que importa. Principalmente quando o atual momento será fundamental para sua vida. Esperei um tempo considerável para falar-lhe sobre os próximos acontecimentos. Na minha inocência, acreditei que seria tarefa simples. Não é. Tenho medo. Sim; medo. Não é comum sentirmos medo. Falo por nós dois. O medo não é um sentimento capaz de frear nossa iniciativa. De nos fazer recuar. Recuar é voltar para trás. Nada encontraremos recuando. Não devemos confundir: nossa vida não está no passado. O passado sim; estará sempre em nossa vida. Mas confesso; estou com medo. Não tenho a noção exata de como minhas palavras mudarão sua vida. Não importa se para melhor ou pior. Não é esta a questão. Talvez, fosse mais simples deixa-lo viver. Dane-se! Por outro lado, encontrei uma maneira de chegar até você. Uma maneira absurda e inimaginável. Poucos acreditariam ser possível. Então, pergunto: como ignorar possibilidade tão espetacular? Não encontrei a resposta. Como escrevi na última carta, se deixamos algo de lado, poderá ficar esquecido para sempre. Deixar algo para depois não está em nossa essência. O próximo assunto é muito delicado. Estou enrolando. De propósito, não serei muito esclarecedor. Como já falei tenho medo das consequências. Apesar de você pensar ter o controle das situações e principalmente das suas ações, precisa acreditar quando digo que está errado. Os próximos acontecimentos em sua vida serão de extrema importância para você. Saberá reconhecê-los no momento exato. A única coisa que posso lhe dizer é: mantenha o controle. Tome cuidado. Não se deixe levar. Apenas isso. Um mundo novo se aproxima. Será seu.

UM GRANDE ABRAÇO.

terça-feira, 19 de abril de 2011


A vida como ela é. Baseada na obra de Nelson Rodrigues e com direção de Daniel Filho, foi originalmente apresentada pelo Fantástico em 1996.
Adoro Nelson Rodrigues. Ele vai, sempre, na ferida. Sem meias palavras. Escancara o que todos tentam esconder. Expõe o avesso do ser humano. Conforme escreveu Priscilla Santos, e vale a pena ler o seu texto na íntegra, “Maldito, tarado, reacionário e indecente. Nelson Rodrigues escreveu com seu espírito opiniões nada menos que polêmicas. Nessa seleção de aforismos, podemos nos deliciar com algumas das provocações do gênio, uma das mais importantes figuras do país e espectador das décadas mais conturbadas do século XX nacional. Ninguém sai ileso”.
A vida como ela é. Apresentarei, regularmente, alguns episódios da série que me são reminiscentes.

“Todo mundo têm uma boa impressão da esposa alheia.
O diabo é a própria. A própria esposa que ninguém suporta...”
(Nelson Rodrigues em Mártir em casa e na rua)


domingo, 17 de abril de 2011

Cem pessoas...


"O modo mais provável do mundo ser destruído,
muitos especialistas concordam, é por acidente.
Aí é onde entramos: somos profissionais
em computadores. Nós causamos acidentes."
(Nathaniel Borenstein)

Imagine se fosse possível reduzir a população do mundo inteiro em uma vila de 100 pessoas, mantendo a proporção do povo existente agora no mundo. Talvez, em menores proporções seja mais fácil enxergarmos e compreendermos nosso mundo. Ou ainda vamos ignorar a verdade?



quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sidarta

A idéia veio de uma mania minha. Quem me conhece sabe que não apenas sou um leitor inveterado como também possuo muitos livros. Invariavelmente tenho como costume abrir um livro em uma página qualquer e ler o seu conteúdo. Não me pergunte a razão. Não existe nenhuma. Por motivos óbvios, adotarei sempre a página 72 de qualquer livro para transcrever seu conteúdo aqui no blog.. Talvez a idéia não seja das melhores, mas vamos ver para onde ela nos levará. Não escolherei o conteúdo. Pegarei um livro e abrirei na página 72. Simples assim. Vejamos o que acontece.

Do livro Sidarta - Hermann Hesse

"(...) como se tonara plano e desinteressante o caminho que trilhava, fazia muitos anos, sem perseguir nenhum objetivo grandioso, sem sede nem exaltação, saturado e, todavia, insaciável! Durante todos esses anos, inconscientemente se esforçara, ansiara por ser uma criatura igual às demais, igual àqueles tolos e, apesar disso, levara uma vida muito mais triste, muito mais pobre do que eles, que tinham propósitos e preocupações diferentes. (...). Não se dedicavam ambos a um jogo sem fim? Era esse um desígnio para o qual se precisava viver? Não, nunca! (...) Nesse instante, Sidarta deu-se conta de que o jogo terminara, de que jamais poderia voltar a fazer parte dele. Um calafrio perpassou em seu corpo. Sentiu que algo acabava de morrer na sua alma". (P. 72)

terça-feira, 12 de abril de 2011

U2 day...


"Feitos, e não palavras devem me exprimir. "
(John Fletcher)


Domingo, 10 de abril de 2011. Ao final da música, as palavras de Bono foram: “Beautiful... beautiful... Unforgettable this night...”. Tentei encontrar palavras para descrever. Palavras não são suficientes. Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Usarei então muitas imagens...



sábado, 9 de abril de 2011

Time... Won't leave me as I am...


I've seen you walk unafraid
I've seen you in the clothes you made
Can you see the beauty inside of me?
What happened to the beauty I had inside of me?
(City of blinding lights)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Definições...


"Ser você mesmo em um mundo que está
constantemente tentando fazer de você outra coisa é a maior realização".

(Ralph Waldo Emerson)


Acreditar é ter fé. Fé é a adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro. Viver é verdadeiro. Não acredito em um mundo que para fazer alguém feliz precisamos estar infelizes. Não acredito em um mundo no qual precisamos dizer não quando queremos dizer sim. Talvez seja ingênuo. Então, acredito na ingenuidade. Recuso-me a viver com medo. Viver com medo é recusar a vida. Recuso um mundo de destinos traçados. A definição de destino é: uma combinação de circunstâncias que influem de um modo inelutável. Inelutável é contra o que não se pode lutar; invencível. Eu luto. Lutarei sempre. Também acredito no destino. Aprendi a acreditar. Mas me recuso a deixa-lo ali; esperando. Não acredito em um mundo de esperas. Se os destinos estão traçados, me recusarei a negá-los. Viverei cada um deles. Este é o maior legado que posso deixar para meus filhos. Que eles saibam, desde cedo, que sempre recusei este mundo. Que, mesmo errando, jamais me arrependi de tentar. Como esperar que eles, um dia, sejam felizes se comigo aprenderam a recusar a felicidade? Disse Sartre: "Um homem não é outra coisa senão o que faz de si mesmo". Recusar a infelicidade não me tornará feliz. Aceitá-la não será uma opção. Este será o homem que farei de mim. O homem que espero que meus filhos se tornem. Este será o meu mundo. Minha definição...


sábado, 2 de abril de 2011

Desconecte-se para se conectar



"Em um mundo onde existe uma riqueza de informação,
existe frequentemente uma pobreza de atenção."
(Ken Mehlman)

Desconecte-se para se conectar. Encontrei este vídeo no site Os conselheiros. A mensagem parece obvia. Não há mais como pensar em um mundo sem a internet. O que não quer dizer que precisamos viver na internet sem o mundo. A grande pergunta é: De quem será esta responsabilidade?