quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Parte 28 – Vigésimo oitavo contato




Não quero falar do impossível. Com ele nada podemos fazer. Prefiro falar daquilo que pode ser. Do que pode existir e acontecer. Um novo ano começa. É realmente curioso. Apenas alguns anos nos separam. Não é tão simples assim. Nunca é. Demorei um bom tempo para escrever-lhe novamente. Não queria correr o risco de interferir em seu atual momento. Não poderia e não me perdoaria. Na verdade, não tinha a menor ideia de como deveria agir. Incrível. Fiquei sem palavras. Foi melhor assim. Acredite. Eu sei. É tudo muito confuso. Não se engane. Não encontrará nestas linhas absolutamente nada para ajudar-lhe. As decisões serão suas. Por muito tempo fiquei em dúvida. Não sabia como proceder. Já lhe falei a este respeito. Não quero ser repetitivo. Minha conclusão? Está por sua conta. Meu auxilio estará nestas linhas. Em cada palavra. Use-as como achar mais conveniente. Calma. Não irei ignorar esta oportunidade única. Seria uma estupidez. Continuarei escrevendo. Também tenho certo interesse em tudo isso. 
Falando em um novo ano, recordo do velho. Eu avisei que seria um ano especial. Agora entende. Ainda será preciso refletir muito para entender a importância de 1988. Se valer de alguma ajuda, não deixe que o ano que passou interfira no ano que se inicia. Comecei nosso primeiro contato com uma frase de George Orwell: "Aquele que controla o presente, controla o passado. Aquele que controla o passado controla o futuro". Controlar significa ter sob o seu domínio, sob a sua vigilância. Não é possível controlar o tempo. Não se engane. Não é possível é o mesmo que impossível. Falei que não falaria sobre isso. Mas, de certa maneira é exatamente isso que venho tentando fazer. Controlar. Se tiver ou não sucesso pouco importa. Agora; se quiser algo sobre o futuro, quando estiver vestindo um macacão...


2 comentários:

Juliana Borim disse...

Grande amigo,
Você é demais...rsrs, será que você não vai deixá-lo confuso com o macacão??
bjs grande que 2012 seja diferente, muito diferente p vc.
July

Cassia M Bizzi disse...

Ah!Já estava sentindo falta destas cartas, na maioria delas não entendo nada, nem poderia, mas acho divertidas!
Cássia