terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tudo tem seus custos...


           
 Sou um Sherlockiano. Pode parecer bobo, mas assumo esta condição. Sherlock Holmes foi qualificado como uma das três personalidades mais conhecidas do mundo. “Ele é a personificação de algo em nós que perdemos ou nunca tivemos.” (Edgard W. Smith). Este espaço destina-se, portanto, para alguns pensamentos, retirados do cânone, do famoso detetive.
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“Tudo tem seus custos.”
“O que?”
“Aprender a ver o quebra-cabeça em tudo. Eles estão em tudo. Uma vez que você começa a procurar, não para mais. O que acontece é que as pessoas e todos os enganos e ilusões que informam tudo que elas fazem, tendem a serem os quebra-cabeças mais fascinantes. Claro, nem sempre elas apreciam serem vistas desta forma.”
“Parece solitário viver assim”.
“Como eu disse, tudo tem seus custos”.

(Sherlock Holmes em The Elementary)

domingo, 25 de novembro de 2012

Coragem, agir com o coração


Algumas coisas não possuem explicação. Ou talvez tenham. Não importa. Talvez, sejam importantes apenas para nós. Então, não devemos tentar explicar. Não seria possível. Algumas coisas nos fazem bem. Muito bem. Pode ser qualquer coisa. Uma música, um filme, uma pessoa ou mesmo um chocolate. Simplesmente por que me faz bem. Sem muita explicação.

"Para viver a experiência da coragem, é necessário viver a experiência do medo. Essa virtude não visa diminuir o medo, mas sim superá-lo. O guerreiro ideal deve experimentar tristeza e serenidade. É daí que ele vai tirar a sua grande coragem". 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Henry Miller


Henry Miller é meu escritor preferido. Reservarei então um espaço para seus textos. Desta maneira o amigo, leitor destas reminiscências, terá a oportunidade de conhecer um pouco do universo de Miller...

"Bom, para começo de conversa, comecei ainda lhe apresentando um sorriso ameno e tranquilizador, você é um canalha e sabe disso. Tem medo de alguma coisa, ainda não sei do quê, mas vamos chegar lá. Comigo, você faz de conta que é simplório, um joão-ninguém, mas de si para si tem-se na conta de muito esperto, de importante, de durão. Não tem medo de coisa alguma, não é mesmo? Tudo conversa fiada, e você sabe muito bem. Vive cheio de medo. Diz que aguenta. Aguenta o quê? Um murro no queixo? Claro que aguenta, com uma cara de concreto feito a sua. Mas será que aguenta a verdade?"


sábado, 3 de novembro de 2012

A alma adormecida dos tolos



"... no fundo nunca fomos o que éramos antes, 
só lembramos o que nunca aconteceu..."
(Carlos Ruiz Zafón)

Zafón tem realmente uma habilidade única com as palavras. Claro; é sempre uma questão de gosto. De identificação. Seus livros e frases me trazem diversos questionamentos. Ainda bem; melhor assim. A última de O prisioneiro do céu: “Louco é quem se acha sensato e pensa que não tem nada a ver com a categoria dos tolos”. Calma. Pode ler novamente. Eu espero.
Realmente somos todos tolos. E para ficar bem entendido, tolo significa: “quem diz ou pratica tolices; sem inteligência ou sem juízo. Tonto, simplório, ingênuo, abestalhado, abobado, amalucado. Que não tem razão de ser; infundado...” Você já sabia. Eu sei. Não queria deixar dúvidas...
“Tudo se perdoa nesta vida, menos dizer a verdade.” Esta afirmação está no mesmo livro. Então, perdoem este tolo que nada tem de sensato e há muito tempo deve ter ficado louco. Pense por um segundo em sua vida. Não é tudo tão simples? Tudo tão claro? Então... Somente sendo muito tolo! Não concorda?
Li certa vez que esperança é certeza. De acordo com a igreja Católica, a esperança é a segunda das três virtudes teologais. Não vou escrever sobre religião. Não é este o caso. Mas, vamos concordar: esperança deve ser mesmo uma virtude. E, citando mais uma vez Zafon, “... uma vez perdida toda a esperança, o tempo começa a correr depressa e os dias sem sentido adormecem a alma...” E quem quer ter a alma adormecida? Somente um tolo...