quarta-feira, 3 de julho de 2013

Trigésimo sétimo contato

Ninguém vive o futuro antes do presente. Antes de estarmos preocupados com o fim, precisamos pensar no início. Sem o presente não há futuro.
Recentemente, escutei algo interessante em um filme. De nada adiantaria revelar-lhe o nome. Será preciso esperar. Conhece os motivos. Espero que eles já estejam incorporados em suas ações. Lembre-se: um deslize pode trazer como resultado consequências imprevisíveis. Ah! O filme! Ao final, a personagem principal diz: "Porque eu sei que há pessoas que pensam que essas coisas não acontecem. E há pessoas que se esquecem de como é ter dezesseis anos quando completam dezessete. Eu sei que um dia, serão apenas histórias. E nossas imagens vão se tornar fotografias antigas. E todos nós seremos mãe ou pai de alguém. Mas agora, esses momentos não são histórias. Isso está acontecendo. Eu estou aqui... e eu vejo isso, um momento em que você sabe que não é uma história triste. Você está vivo... E você está ouvindo essa música nessa estrada com as pessoas que mais ama nesse mundo. E nesse momento, eu juro... nós somos infinitos".
Seja infinito. Enteléquia. Outra palavra difícil. Conhece-me melhor do que ninguém. Pelo menos, até o momento. O seu momento. Enteléquia. Este é seu novo desafio. Não apenas descobrir o seu significado. Claro que não. Seria demasiadamente simples. É uma meta a qual deverá procurar alcançar. Ou, guiar sua vida nesta direção.
Não tenha medo. Ou tenha. Não importa. Ser infinito não é tão simples. Muitas vezes acreditamos viver exatamente desta maneira. Aí a vida nos ensina. Nos mostra nossa real insignificância. Revela-nos nossos medos e limites. Não é tão fácil ser infinito. Então, assim como a personagem do filme, viva intensamente. De maneira a olhar para trás e não ter nenhuma dúvida. Nenhuma. E que naquele momento, ele seja infinito. Enteléquia.