Entrelinha
poderia ser definida como o espaço entre duas linhas. Simples. Mas nada é
simples. O sentido implícito. O que não foi escrito ou falado. Então,
interpretamos. E, tratando-se de interpretação, cada um tem a sua. Assim,
encontre-se nas entrelinhas...
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Sou a pessoa
mais pé no chão que conheço. O problema é minha cabeça. Esta sim; vive no mundo
da lua. Vivo então, nesta dicotomia. Ou será o contrário? Minha cabeça está no
lugar. Mas meus pés... Ah! Não sei.
Escreveu
Freud: “Não permito que nenhuma reflexão filosófica me tire à alegria das
coisas simples da vida”. Ter os pés no chão é viver esta alegria. A cabeça nas
nuvens também. Mas, quais são as coisas simples da vida? Viver é simples. As
pessoas tornam tudo complicado. Meus pés estão aqui: criando raízes. Raízes são
criadas até mesmo em um pequeno vaso. Destes, que levamos para qualquer lugar.
Está bem, está virando uma reflexão filosófica. Vamos às coisas simples da
vida. Você, amigo reminiscente, faça o mesmo. Ou, vai continuar aí? Esperando
mais um dia passar?