domingo, 31 de outubro de 2010

O que é sucesso?


"A vida é breve e perder tempo é burrice"
(Albert Camus)


O que é sucesso?

Aos dois anos sucesso é: Conseguir andar.
Aos quatro anos sucesso é: Não fazer xixi nas calças.
Aos doze anos sucesso é: Ter amigos.
Aos dezoito anos sucesso é: Ter carteira de motorista.
Aos vinte anos sucesso é: Fazer sexo.
Aos trinta e cinco anos sucesso é: Dinheiro.
Aos cinqüenta anos sucesso é: Dinheiro.
Aos sessenta anos sucesso é: Fazer sexo.
Aos setenta anos sucesso é: Ter carteira de motorista.
Aos setenta e cinco anos sucesso é: Ter amigos.
Aos oitenta anos sucesso é: Não fazer xixi nas calças.
Aos noventa anos sucesso é: Conseguir andar.

Assim é a vida...

Não quero ter a terrível limitação
de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido.
Eu não: quero uma verdade inventada.
(Clarice Lispector)

sábado, 30 de outubro de 2010

Aspas reminiscentes...


"" "Aspessoas estão sempre
culpando suas circunstâncias pelo que elas são.
Eu não acredito em circunstâncias. As pessoas que
progridem neste mundo são as pessoas que se levantam e procuram pelas circunstâncias que elas querem, e, se elas não conseguem encontrá-las, elas as fazem."
(George Bernard Shaw)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dancing at the movies


"Noventa porcento da sabedoria é reconhecimento.
Encontre a mão de alguém e a aperte, enquanto há tempo."

(Dale Dauten)


A edição de um filme, geralmente não recebe muito crédito. Pelo menos por parte do grande público. Pense em seu filme preferido. Quem são os atores principais? O diretor? Fácil. E o editor? Sabe quem é? Duvido! Pois uma boa edição faz toda a diferença...



quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Quem pode dizer?


Já tentaram alguma vez escrever sem pensar? Será que é possível? Não sei... Digo escrever sem ter algo planejado. Um tema. Uma ideia. Nada. Apenas começar a colocar as palavras no papel e deixar-se levar. Vou tentar...

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"A pior das loucuras é, sem dúvida,
pretender ser sensato num mundo de doidos. "
(Erasmo de Rotterdam)


Pensei ter desistido de tentar controlar tudo. A verdade é: tenho consciência. Não posso controlar tudo. Mesmo assim quero as coisas sobre controle. Estranho. Paradoxal. Parece loucura. Não importa. Escrever sem pensar dá nisso. Coisas desconexas e confusas. Mas como a ideia é esta, vamos lá.
Se eu parar começo a pensar. Claro. Que idiota! Fico pensando em tudo que tenho para fazer. Todos nós temos. Então, não devemos pensar. Devemos fazer. Quanta bobagem.
Deveria parar por aqui. Se o amigo leitor assim desejar; não faça cerimônia. Pare de ler agora. Com certeza deve ter algo melhor para fazer. Principalmente na internet. As opções são inúmeras. Quanto a este texto, não deve esperar muito mais do que algumas palavras sem sentido. Especialmente quando não há sentido algum. Lembrei de Henry Miller. Sempre lembro. O amigo mais assíduo já deve estar acostumado. Miller diz que “O pensar que não nos leva a lado nenhum leva-nos a todo lado.” Ou algo assim. Não sei. Não vou pesquisar. Fugiria ao propósito desta coluna. Escrever sem pensar. Ainda tenho dúvidas se é possível. Então, de acordo com a afirmação de Miller, espero que este texto também não leve a lado nenhum. Ou leve a todo lado. E quem pode dizer para onde levará? Diga-me você. Enfim, vou ver se encontro algo para fazer...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Algumas coisas não possuem explicação. Ou talvez tenham. Não importa. Talvez, sejam importantes apenas para nós. Então, não devemos tentar explicar. Não seria possível. Algumas coisas nos fazem bem. Muito bem. Pode ser qualquer coisa. Uma música, um filme, uma pessoa ou mesmo um chocolate. Simplesmente por que me faz bem. Sem muita explicação.

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"Arrisque-se! Toda vida é um risco.
O homem que vai mais longe é geralmente
aquele que está disposto a fazer e a ousar.
O barco da segurança nunca vai muito além da margem."
(Dale Carnegie)


Adoro barcos. Não sei explicar a razão. Também, não é preciso. Recebi este vídeo por e-mail. O comentário era: Quero ver viajar nesta marola... Respondi que iria; na proa e com o sorriso nos lábios...



sábado, 23 de outubro de 2010

Quase Memória


A idéia veio de uma mania minha. Quem me conhece sabe que não apenas sou um leitor inveterado como também possuo muitos livros. Invariavelmente tenho como costume abrir um livro em uma página qualquer e ler o seu conteúdo. Não me pergunte a razão. Não existe nenhuma. Por motivos óbvios, adotarei sempre a página 72 de qualquer livro para transcrever seu conteúdo aqui no blog.. Talvez a idéia não seja das melhores, mas vamos ver para onde ela nos levará. Não escolherei o conteúdo. Pegarei um livro e abrirei na página 72. Simples assim. Vejamos o que acontece.

Do livro: Quase Memória de Carlos Heitor Cony

“(...) E meu espanto não foi ver os móveis manchados pelas águas do mar, nem o cheiro de maresia que deles emanava – no fundo, sempre gostei do cheiro de maresia, nasci sentindo esses cheiros, cheiros de conchas e florestas menstruadas.
Não tínhamos rádios até então. Agora a casa estava cheia de rádios, cujo cheiro, cheiro de válvulas aquecidas, misturava-se ao cheiro dos móveis encharcados. Havia rádios em todos os lugares, em cima de todos os móveis, rádios dos mais estranhos feitios e cores. Apesar de tantos e tão variados rádios, nenhuma deles era nosso (...)”
P. 72

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um Pedaço de Você... por Paulo Roberto Gaefke

Entrelinha poderia ser definida como o espaço entre duas linhas. Simples. Mas nada é simples. O sentido implícito. O que não foi escrito ou falado. Então, interpretamos. E, tratando-se de interpretação, cada um tem a sua. Assim, encontre-se na entrelinhas...

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Um pedaço de você já ficou no tempo, quando você deixou de ler um bom livro, quando não acreditou naquele amigo…

Quando não aproveitou aquele instante para falar de amor, quando não abraçou seu pai e nem beijou a mãe. Um pedaço de você se perdeu na curva, quando abandonou o seu sonho sem tentar, quando aceitou trabalhar onde não gostava, quando fazia o que não suportava…

Quando disse sim, quando queria dizer não, quando deixou o amor morrer antes de nascer, por medo de sofrer…

Um pedaço de você ficou parado, quando você não quis fazer um novo percurso, quando se conformou com o velho, quando ficou parado vendo o povo correr…

Quando votou em branco, se podia escolher, quando não apareceu quando era esperado.

A vida pede atitude em cada instante, e passa por cima de quem se cala, de quem aceita, de quem acredita que tudo está irremediavelmente perdido.

A vida desacata quem não se aceita, humilha quem não se valoriza, ensina com amor os que amam sem medidas, ensina com dor, os que fogem das lições…

Um pedaço de você quer tudo, outro quer se esconder. Assim, cabe a você, só a você, dosar ansiedade e apatia, ter um tempo para criar e outro para executar…

Falar e ouvir, ensinar e aprender, caminhar e correr… Amar e ser amado, falar baixo e gritar.
Ter um tempo para refletir…
Só não vale cruzar os braços! Só não vale não ser você! Só não vale esquecer: Que nada é mais importante que você.

domingo, 17 de outubro de 2010

Trechos...


Henry Miller é meu escritor preferido. Reservarei então um espaço para seus textos. Desta maneira o amigo, leitor destas reminiscências, terá a oportunidade de conhecer um pouco do universo de Miller...
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"Quando seu corpo seu modo de vida ou sua ausência de fé não está sendo condenada. Suas perspectivas são tão amplas, que não acaba dimensionando obstáculos, por virem, é como que na ausência de alguma dor, seja dimensionada a importância do sadio."

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Somos o que éramos...


"As ações mais decisivas de nossas vidas,
aquelas que mais provavelmente decidem todo o curso de nosso futuro,
na maioria das vezes, não são levadas em conta."
(André Gide)

É! Nada sabemos sobre o futuro. Nenhuma novidade nisso. Mas algumas coisas nós podemos imaginar. Ou melhor, podemos projetar. Claro; o mundo muda a cada segundo. Culturas desaparecem. O que era correto ontem pode não ser amanhã. Ninguém sabe. É o mundo que nós criamos. A verdade é: somos o que éramos. E continuaremos sendo sempre. Ou não? Não sei. Ninguém sabe.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sou...


Uma aluna colocou esta frase em seu site de relacionamento. A frase, foi usada para descrevê-la. Também me identifiquei. Peço, então, licença à ela...

Bloco de texto
Sou lúcidamente insano, malucamente calmo.
Sou lágrima, sou sorriso.
Pureza e pecado.
Sou silêncio contido, palavras abstratas.
Sou eterno no amor e efêmero na mágoa.
Sou tudo ou nada!
(Daltri Barros)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Quarenta...



"Eu não me importo com o que
os outros pensam sobre o que eu faço,
mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço.
Isso é caráter."
(Theodore Roosevelt)

Domingo teve aniversário. Quarenta anos. Falar de um cara tão especial não deveria ser difícil. Mas a verdade não é bem assim. Enumerar apenas suas qualidades seria demasiadamente simples. E ele não é uma pessoa simples. É único. Não conheço alguém como ele. Falo isso em todos os sentidos possíveis. É mesmo um ser humano único. Quem o conhece sabe e concordará comigo. Ele fez quarenta anos e, na maior parte deles, tive o privilégio de estar ao seu lado. Sim, um privilégio. Assim, fico a vontade para escrever de uma pessoa que conheço tão bem. Seria comum, tratando-se de um aniversário, desejar os parabéns. Não farei. Talvez não seja um bom momento para felicitações. Como disse, o conheço bem. Então agradecerei apenas. Um obrigado por sua amizade. Por estar sempre presente. Obrigado pela confiança. Obrigado simplesmente por ser quem é. Obrigado apenas.

Desculpem. Faltava a trilha sonora. Não poderia. Demorei para encontrar o nome correto da música. The sun always shines on tv.É a música que me lembro dele.

"Eu procurei dentro de mim mesmo
e não encontrei nada lá
para acalmar a pressão
da minha mente sempre aflita
Todos as minhas forças se foram
Eu temo os olhares solitários e enlouquecidos que
O espelho está me enviando estes dias..."

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Um domingo qualquer


“Eu olho para vocês, vejo esses rostos jovens, e penso...
puxa, eu cometi todos os erros de um homem da minha idade...
e, ultimamente, mal posso suportar minha cara no espelho.
Sabe, quando você envelhece, você perde as coisas. Isso faz parte da vida.
Mas, você só aprende isso quando começa a perder coisas.
Você descobre que a vida se joga aos poucos.”
(do filme Um domingo qualquer)

Um domingo qualquer é um filme sobre futebol americano. Já fizeram muitos. O meu preferido. O discurso de Al Pacino feito para o time nos faz pensar... Gosto de filmes assim. Assistam a cena Reflitam. Como ele diz no discurso: Meio passo antes, ou depois, você não consegue. Meio segundo antes, ou depois, você não agarra. As polegadas que precisamos estão ao nosso redor. Em cada minuto. Em cada segundo.



"Eu garanto: em qualquer luta, é o cara que
está disposto a morrer quem as ganha. Eu sei que, se eu
ainda tiver alguma vida... é porque ainda estou
disposto a lutar e morrer por ela.
Porque isso é que é viver!
(do filme Um domingo qualquer)


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Parte 17 – Décimo sétimo contato



O que aconteceu com a beleza que eu tinha dentro de mim? Sim. Tudo é recordação. Ao escrever e lembrar o passado é difícil evitar. A cada dia, tudo é passado. A vida muda muito depressa. Não é necessário passar vários anos. Alguns dias são suficientes. Horas já seriam. Nada podemos fazer. Quase nada. Podemos nos agarrar com todas as forças ao que a vida nos está oferecendo. Podemos e devemos lutar. É preciso querer. Não deixar que a vida torne tudo passado. Algumas coisas nós não podemos controlar. Nossas decisões nos pertence. Não devemos fugir delas. Nunca é fácil. Não espere isso. Mas acredite, será ainda mais difícil olhar para trás e vermos medo. Simplesmente não tivemos coragem. Viver desta maneira é fácil. Viver nas sombras. Há uma frase que conhecerá logo. Não sei o autor. Mas garanto; jamais se esquecerá dela e das circunstâncias em que a conheceu. Acho até que já lha falei sobre ela. Não importa. Lembrarei novamente. “Os barcos estão seguros se permanecem no porto, mas não foram feitos para isso”. Às vezes não entendemos. A decisão de outros também pode nos afetar. São escolhas. Estas nós podemos controlar. São de nossa responsabilidade. As conseqüências também. Mesmo quando as escolhas são as erradas. Não saber as razões é muito dolorido. Sofremos. Nada podemos fazer.
Emerson; resolvi escrever-lhe por achar que tinha muito a lhe dizer sobre a vida. Você está hoje com catorze anos. Achei que 1986 seria a época ideal. Agora, descobri que não é bem assim. Parecia simples. Não é. Talvez o momento não seja o ideal. O meu momento. Parece até inacreditável. Perguntamos-nos por quê? Merecemos? Não importa. Tudo é aprendizado. Seguimos navegando. São nossas escolhas. Agarre-se ao que a vida lhe oferece.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Questão de querer...


"A vida não é uma vela curta para mim.
É um tipo de tocha esplêndida a qual estou segurado pelo momento, e quero fazer com que ela queime tão brilhantemente quanto possível antes de passá-la para as próximas gerações."
(George Bernard Shaw)