"... no fundo nunca fomos o que éramos antes,
só lembramos o que nunca aconteceu..."
(Carlos Ruiz Zafón)
Zafón tem realmente uma
habilidade única com as palavras. Claro; é sempre uma questão de gosto. De
identificação. Seus livros e frases me trazem diversos questionamentos. Ainda
bem; melhor assim. A última de O prisioneiro do céu: “Louco é quem se acha
sensato e pensa que não tem nada a ver com a categoria dos tolos”. Calma. Pode
ler novamente. Eu espero.
Realmente somos todos
tolos. E para ficar bem entendido, tolo significa: “quem diz ou pratica
tolices; sem inteligência ou sem juízo. Tonto, simplório, ingênuo, abestalhado,
abobado, amalucado. Que não tem razão de ser; infundado...” Você já sabia. Eu
sei. Não queria deixar dúvidas...
“Tudo se perdoa nesta
vida, menos dizer a verdade.” Esta afirmação está no mesmo livro. Então, perdoem
este tolo que nada tem de sensato e há muito tempo deve ter ficado louco. Pense
por um segundo em sua vida. Não é tudo tão simples? Tudo tão claro? Então... Somente
sendo muito tolo! Não concorda?
Li certa vez que
esperança é certeza. De acordo com a igreja Católica, a esperança é a segunda
das três virtudes teologais. Não vou escrever sobre religião. Não é este o
caso. Mas, vamos concordar: esperança deve ser mesmo uma virtude. E, citando
mais uma vez Zafon, “... uma vez perdida toda a esperança, o tempo começa a
correr depressa e os dias sem sentido adormecem a alma...” E quem quer ter a
alma adormecida? Somente um tolo...
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