Encontrei este texto esquecido no
blog “O contador de histórias”. O blog era do meu pai. Será sempre. O título do
texto: Para o Emerson. Não preciso fazer comentários. Vou fazer correndo o que
ele pediu...
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Quando você me olhava com aqueles
olhinhos verdes, não me largava de jeito nenhum, pude pela primeira vez
descobrir o sentimento desconhecido de uma criança. Amar sem saber o que era
aquilo. O teu sentimento foi sempre sincero, sem haver fragmentos, por muitos
anos até sentir o que eu sentia naquele tempo. Hoje você é pai e entende o que
estou dizendo. Olhe bem nos olhos de seu filho para lembrar o amor mais puro do
mundo: O amor puro e incorruptível de uma criança. Aproveite o
tempo presente porque o amor de seu filho em um futuro bem próximo vai ser
dividido em muitas partes. O nosso, de pai, será sempre o mesmo, honesto e
intenso, mas as vicissitudes da vida atrapalharão muito nosso relacionamento e
jamais você receberá novamente o amor puro de seu filho. Você sempre me deu
felicidade, jamais me abandonou e me ama acanhadamente bem do seu jeitão que eu
adoro. Te amo.
Raul Claudio Baptista
2 comentários:
Emerson, que texto. É muito difícil traduzir o amor que se tem pelos filhos, e o que eles sentem pelos pais, mas o Claudio, com sua maestria, conseguiu isto. Belo achado.
Abraços,
Henri
Sábias palavras....
Filho, é a tradução do amor...
Só tendo pra entender...
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