"Seja forte e destemido, porque farás este povo
herdar a terra que a seus pais jurei dar-lhes."
(Josué, 1:6, KJV)
É coisa de fã. Não
poderia ser diferente. Mesmo que você seja apenas fã de música. Nesse caso já é
suficiente. Mas no meu, sou também da banda. O que torna tudo mais espetacular.
Eu
já era fã do U2 quando em 1987 eles lançaram The Joshua Tree. Para muitos o
melhor álbum da banda. O meu preferido? Não consigo apontar um. Tenho três
preferidos. Coisa de fã. E agora, 30 anos depois, tenho a oportunidade de
assistir pela quarta (ou seria quinta? *) um show do U2. Este em comemoração ao
aniversário de lançamento do álbum.
Joshua
Tree, a árvore assim batizada cujo os ramos remetem ao profeta do Velho
Testamento Josué, levantando os braços para orar. Para quem já assistiu ao show
e conhece as características do U2, fica fácil associar o álbum e a nova turnê
com o “mundo atual”. Como o Blog Sombra e árvores altas explica, “em todo The
Joshua Tree, somos confrontados com a desolação de uma paisagem deserta,
imensa, atemporal; e com uma nação de progresso e opressores, em um lugar onde
sonhos e violência coexistem”. Pois é. O álbum completa 30 anos...
O show começa como se
uma modesta banda, com os quatro integrantes do U2 entrando no palco, sem
nenhum aparato tecnológico, estivessem em War Tour ou The Unforgettable Fire
Tour, ainda no início dos anos 80 e então a inconfundível batida de Sunday
Bloody Sunday começa a ecoar no Morumbi. New Year´s Day, Bad e Pride... e, um salto de trinta anos e um gigantesco telão de alta resolução ilumina
o estádio e os acordes de Where the Streets Have no Name são ouvidos anunciando
o início da setlist das canções do álbum The Joshua Tree (1987) interpretado na
íntegra e em ordem.
Para
este fã, o resto são apenas sentimentos e não palavras. De alguma maneira, todo
mundo viu. Em contraponto ao telão, inúmeras telinhas faziam questão de
registrar tudo e o resto a mídia social contou...
* Assisti um deles duas vezes.
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