domingo, 26 de fevereiro de 2012

A invenção de Hugo Cabret


“Tudo têm sua hora certa”.
 “Mas, quando sabemos quando é a hora certa?” 
“Seja mais intrépido! Dê o seu melhor sorriso”.

 Não tenho a menor ideia de qual será o vencedor, hoje, de melhor filme em 2012. Talvez eu não entenda nada sobre filmes. Com certeza, entendo apenas dos filmes que gosto. Quando iniciar a cerimonia de entrega do Oscar 2012, estarei torcendo por As invenções de Hugo Cabret. Sem dúvida, o melhor filme que assisti nos últimos anos. Sou chato. Assumo. Mesmo com o grande favorito O artista ou Os descendentes (Clooney está impecável) correndo por fora, apostarei no filme de Martin Scorsese e sua homenagem ao cineasta Georges Méliès (1861-1938). O filme em 3D, com certeza, teria deixado Méliès com os olhos brilhando. Quando o filme terminou, minha vontade era poder ligar e contar para meu pai. Fiz isso inúmeras vezes em minha vida. Sei exatamente qual seria sua reação ao assistir As invenções de Hugo Cabret. Algo parecido com o que ele sentiu ao ver pela primeira vez Cinema Paradiso. Enfim! “Cinema é luz, tudo reflete luz neste filme, e Scorsese deve ter escolhido Asa Butterfield para protagonizá-lo porque, com seus olhos azuis gigantes, o menino talvez seja capaz de absorver mais dessa luz do que qualquer pessoa”. (Marcelo Hessel – Omelete)

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