domingo, 1 de março de 2015

Culpa do Universo


A vida é sempre surpreendente. Todos nós temos um lado obscuro.  Do avesso. Aceitemos ou não. Nossa antítese. Amigos leitores, não se assustem. Apresento “A antítese” destas reminiscências. Nem tanto nas ideias, mas, principalmente na forma. Na maneira de escrever. Um pouco. Prometo. Só um pouco do meu lado obscuro...
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Primeiro não é nada. Mas você não sabe? O nada é tudo. Depois, é tudo. E então, o tudo já não é nada. Dane-se. Ninguém falou que era necessário entender. Ele tinha razão. “Se os fatos não se encaixam na teoria, modifique os fatos”. Ele quem? Einstein. Quem mais?
A verdade... Não há verdade. Nem mentiras. Não há nada. Nada? Então há tudo. Não importa. A decisão é sua. As escolhas também. Talvez, eu devesse seguir, também, os conselhos da Teoria do Medalhão[i]. Repousar na mediocridade e deixar os dias passarem. Fácil. Não. Não eu. Não conseguiria. Se o sangue congelar em minhas veias será por uma única razão: Puro equilíbrio. O contraposto. A antítese. Mas, este sou eu. Apenas eu.
Li, não recordo aonde, uma teoria na qual para a física setenta e três por cento do peso do Universo corresponde ao nada. Vinte e três por cento estão relacionados aos Buracos Negros. Então, não faça nada. Talvez seja a melhor maneira de fazer tudo. Vai saber. Da minha parte, ficarei com os quatro por cento correspondentes ao seu peso. Estou mesmo sempre com as minorias. Eu entendo. A culpa é da maioria. Fazer o que? Entendo, mas não concordo...



[i] Teoria do Medalhão – Conto de Machado de Assis.

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