Encontrei
essa pequena história no perfil do Instagram da Caroline Hessel (@carol_hessel). É um trecho do
livro: Trabalhe 4 horas por Semana,
escrito por Timothy Ferriss. Na postagem, ela indagava: Faz sentido para você? Transfiro
a pergunta ao amigo reminiscente. Pense nisso...
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Um homem de negócios americano passou umas férias numa
pequena aldeia costeira mexicana por ordem do médico. Na primeira manhã de
férias, foi ao cais para desanuviar a cabeça.
Um pequeno barco com apenas um pescador tinha
encostado e dentro estavam vários atuns grandes. O americano elogiou o mexicano
pela qualidade do peixe.
–
Quanto tempo demorou a apanhá-los? – perguntou
–
Pouco tempo – replicou o mexicano num inglês surpreendentemente correto.
–
Porque não fica mais tempo no mar e apanha mais peixe? – perguntou o americano.
–
Tenho o suficiente para sustentar a minha família e dar alguns aos amigos –
explicou.
–
Mas… o que faz o resto do tempo?
O mexicano ergueu os olhos e sorriu.
–
Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, faço uma siesta com
a minha mulher, e vou à aldeia todas as noites, onde bebo vinho e toco viola
com os amigos. Tenho uma vida cheia e ocupada, senhor.
O americano riu-se ergueu a cabeça.
–
Caro senhor, tenho um MBA em Harvard e posso ajudá-lo. Devia passar mais tempo
a pescar e, com os lucros, comprar um barco. Dentro de pouco tempo podia
comprar vários, porque apanhava mais peixe. Podia, por fim, ter uma frota de
barcos de pesca.
–
E continuou: – Em vez de vender o que apanhasse a um intermediário, podia
fazê-lo diretamente aos consumidores, abrindo a sua própria fábrica de
conservas. Controlaria o produto, processamento e distribuição. Precisaria sair
desta pequena aldeia, claro, e mudar-se para a Cidade do México, depois para
Los Angeles e, por fim, para Nova York, onde podia dirigir a sua empresa em
expansão com gestão adequada.
O pescador mexicano acrescentou:
–
Mas, senhor, quanto tempo é que isso tudo levaria?
Ao que o americano replicou:
–
Entre 15 a 20 anos. Máximo 25.
–
Mas, e então depois, senhor?
O americano riu-se e acrescentou:
–
Essa é a parte melhor. Quando chegasse a altura certa, anunciaria uma oferta
pública inicial, venderia as ações da empresa ao público e ficaria rico. Faria
milhões.
–
Milhões, senhor? E depois?
–
Então aposenta-se e muda-se para uma pequena aldeia piscatória, onde
dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os filhos, faria sestas
com a sua mulher e iria até à aldeia á noite, onde poderia beber vinho e tocar
viola com os seus amigos…
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