Um dia desses, na escola, o Jorge (amigo, professor e cinéfilo) me indicou um filme. Era Watchmen. Demorei um pouco para conseguir assistir ao filme. A espera valeu e foi recompensada.
Quem me conhece sabe que tenho uma veia prá lá de saudosista. Watchmen é um filme moderno. Ele utiliza, com maestria e como poucas vezes encontrei em um filme, efeitos de última geração, cenas computadorizadas e tudo mais que os tempos atuais podem oferecer. Claro, o filme também agrada e muito minha veia nostálgica.
O filme, de Zack Snyder, possui elementos que adoro encontrar ao assistir um filme. Em primeiro lugar: a ótima trilha sonora. Não só pela escolha das músicas como pela maneira que ela está integrada ao filme. Em segundo, o cuidado do diretor com os detalhes de cada cena. Um detalhe pode fazer toda a diferença. Pode não; faz toda a diferença. A primeira cena do filme , de cara anuncia o que vem pela frente.
O Filme, baseado na história em quadrinhos escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons, é um novo Cult do cinema. Pelo menos em minha modesta opinião. Erico Borgo, no site Omelete, fez uma crítica ao filme que assino em baixo em todos os sentidos. Então, nada melhor que as palavras de Borgo para entendermos melhor o filme: “Como a própria graphic novel, Watchmen - O Filme não é uma experiência para ser digerida de uma única vez. É o tipo de obra que exige amadurecimento e análise. Correndo o risco de parecer um vidente charlatão, acredito que estamos diante do Blade Runner de nosso tempo, um filme que será duramente criticado enquanto durar nas telas, mas que será reverenciado futuramente, quando a poeira assentar e o processamento das idéias ali contidas forem esmiuçados em livros e artigos. O cineasta fez o que muitos consideravam impossível - não apenas transformou a brilhante história de Alan Moore e os traços clássicos de Dave Gibbons em um filme, mas manteve intactas suas ideias. Watchmen, afinal, é muito mais do que um gibi de super-heróis, é um universo de discussões sociais, morais, artísticas, bélicas, governamentais... humanas.” (clique para ver artigo completo)
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