“Não desprezo os homens. (...) eu os reconheço vãos, ignorantes, ávidos, inquietos,
capazes de quase tudo para triunfarem, para se fazerem valer mesmo
aos seus próprios olhos ou muito simplesmente, para evitarem o sofrimento.”
(Marguerite Yourcenar em Memórias de Adriano)
capazes de quase tudo para triunfarem, para se fazerem valer mesmo
aos seus próprios olhos ou muito simplesmente, para evitarem o sofrimento.”
(Marguerite Yourcenar em Memórias de Adriano)
Antes de falar de Memórias de Adriano, livro de Marguerite Yourcenar, indicação de hoje. Quero compartilhar com os amigos leitores destas reminiscências, outra mania minha. Mania que constantemente me trás boas surpresas. Sempre que leio o livro utilizo um marcador de página. Quando acabo a leitura do livro, costumo deixá-lo lá, perdido entre as páginas do livro que acabei de ler. Não utilizo o marcador novamente. Não existe nenhuma razão. É apenas uma mania que desenvolvi através dos tempos. Quando peguei Memórias de Adriano na prateleira para indicá-lo, achei o marcador que utilizei na época em que li o livro. O marcador em questão foi um presente de minha avó. Transcrevo agora, as palavras escritas por ela no verso. “Querido Emerson. São as renovações em nossas vidas que nos fazem sofrer. Suportar faz parte de ir ao encontro do melhor. Ele Deus, por você sempre e em todos os momentos de sua vida. Não esmoreça. Deus te abençõe sempre. Feliz natal e ano novo renovado. Beijos, beijos, beijos. Vovô e vovó. 23/12/2002”
Desculpem mas, quando li estas palavras não resisti. Enfim, vamos ao livro. Memórias de Adriano. O Imperador “se interroga sobre o destino, a precariedade da vida e a inevitabilidade da morte, que não poupa senhores nem escravos.” O livro foi lançado em 1951 e Yourcenar gastou trinta anos em pesquisas antes de publicá-lo. Termino com outra citação do livro. Garanto; quem resolver se aventurar na leitura do livro encontrará em suas páginas muito mais.
Desculpem mas, quando li estas palavras não resisti. Enfim, vamos ao livro. Memórias de Adriano. O Imperador “se interroga sobre o destino, a precariedade da vida e a inevitabilidade da morte, que não poupa senhores nem escravos.” O livro foi lançado em 1951 e Yourcenar gastou trinta anos em pesquisas antes de publicá-lo. Termino com outra citação do livro. Garanto; quem resolver se aventurar na leitura do livro encontrará em suas páginas muito mais.
“(...) Nosso grande erro é tentar encontrar em cada um, em particular, as virtudes que ele não tem, negligenciando o cultivo daquelas que ele possui.”
(Marguerite Yourcenar em Memórias de Adriano)
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