sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A consciência de Zeno


"Minhas resoluções são agora menos drásticas e,
à medida que envelheço, torno-me mais indulgente para com minhas
fraquezas. Ao envelhecermos, sorrimos da vida
e de todo o seu conteúdo."
(do livro A consciência de Zeno)


Quem me conhece sabe que a natureza humana, de certa maneira, me fascina. Talvez, por esta razão também acabei fascinado pelo livro indicado nesta semana.
"Já no fim da vida, Zeno Cosini, um bem sucedido empresário de Trieste (norte da Itália), decide fazer um balanço de suas experiências no divã de um analista". A consciência de Zeno, livro de Italo Svevo, foi lançada na Itália em 1923. Segundo Bernardo Ajzenberg, "vício de fumo, infidelidade conjulgal permanente, ciúme doentio, inveja, hipocrisia, fingimento, cinismo, imposturas, medo da velhice, fúria, indiferença para com a família... a lista de pecados de Zeno é extensa – como são ilimitados os sonhos e as fantasias que a alimentam".

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