domingo, 10 de janeiro de 2010

Dublinenses


A idéia veio de uma mania minha. Quem me conhece sabe que não apenas sou um leitor inveterado como também possuo muitos livros. Invariavelmente tenho como costume abrir um livro em uma página qualquer e ler o seu conteúdo. Não me pergunte a razão. Não existe nenhuma. Por motivos óbvios, adotarei sempre a página 72 de qualquer livro para transcrever seu conteúdo aqui no blog.. Talvez a idéia não seja das melhores, mas vamos ver para onde ela nos levará. Não escolherei o conteúdo. Pegarei um livro e abrirei na página 72. Simples assim. Vejamos o que acontece.

Do livro Dublinenses de James Joyce

“(...) distanciava-se da vida antiartística e medíocre que levava. Uma luz começou a brilhar no fundo de sua alma. Não era muito velho – tinha trinta e dois anos. Podia-se dizer que seu espírito apenas alcançava a maturidade. Havia tantos sentimentos e impressões que desejava expressar em versos. Sentia-o dentro de si. Procurou analisar-se para ver se tinha uma alma de poeta. Melancolia era a nota predominante em seu temperamento. Mas essa melancolia, pensou, era moderada por acessos de fé, resignação e alegria singela. Se conseguisse expressar isto num livro de poemas, talvez o ouvissem (...)” (p. 72)

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