terça-feira, 24 de novembro de 2009

Todos os nomes


“(...) Nas ocasiões de mais extremo apuro que o espírito dá a autêntica medida da sua grandeza.” (José Saramago em Todos os Nomes)

Sou fã de José Saramago. Já tive a oportunidade de ler alguns de seus livros. Como muitas coisas em minha vida, acabo gostando do mais simples e menos famoso. Assim é com Todos os Nomes. Já escrevi em mais de uma oportunidade que tenho certa atração pelas coisas simples e banais do dia a dia. Assim é a vida do Sr. José. Luiz Antonio Ribeiro, no blog Tu Críticas, escreveu sobre o livro: “O herói de Saramago, neste romance, é um homem comum que vê no acaso a possibilidade de mudar a sua vida, de traçar um caminho para ela e lhe dar sentido e movimento. Esse sentido virá do novo olhar que o personagem lança sobre as coisas mais triviais que, lentamente como na história dos homens, fará mudar a sua história e lhe possibilitará o exercício de sentimentos humanos dentro de si adormecidos, devolvendo-lhe a vida, a imaginação e a capacidade de criação. O personagem se lança na escuridão do tempo e do espaço em busca do novo que contraditoriamente é a sua origem de homem e de ser pleno de sentimentos e deveres, consciente e sem culpa.” Todos os nomes é um livro de meu gosto particular. Por esta razão hesitei um pouco em indicá-lo. De qualquer maneira, como estas são minhas reminiscências acredito que nada mais justo indicá-lo aqui, nestas páginas.


Nenhum comentário: