“Só os que são capazes de admitir a luz em suas entranhas podem traduzir o que há no coração.” (Henry Miller em Trópico de câncer)
Nenhum autor me impressionou tanto quanto Henry Miller. Sem obedecer a uma seqüência linear, o texto de Miller é avassalador. Hesitei em recomendá-lo. Alguns terão dificuldades em digerir o forte texto. Talvez a maioria. Em uma lista dos melhores livros, lembro primeiro de Trópico de câncer (1934).
Fernando Bonassi, colunista da Folha, encontrou os mesmos sentimentos que eu ao descrever o livro: “Não é apenas um livro o que você têm nas mãos. Aliás, muito cuidado ao abri-lo. Quando um texto é resultado de mergulhos tão profundos no poça da verdade, o resultado pode, no mínimo não cheirar bem (...) Trata-se das anotações minuciosas de um homem que abandonou as convenções de sua época em nome daquilo que nem todos os gregos conseguiram, embora recomendassem veemente: o conhecimento de si mesmo (...) Você tem nas mãos um livro nojento, grandioso, estimulante, infernal. Você tem nas mãos o Livro da vida! Diante de uma experiência como essa, só o arrebatamento. Isto posto, abra-o... concentre-se, ajoelhe-se e faça-se merecedor de tanta sabedoria.”
Fernando Bonassi, colunista da Folha, encontrou os mesmos sentimentos que eu ao descrever o livro: “Não é apenas um livro o que você têm nas mãos. Aliás, muito cuidado ao abri-lo. Quando um texto é resultado de mergulhos tão profundos no poça da verdade, o resultado pode, no mínimo não cheirar bem (...) Trata-se das anotações minuciosas de um homem que abandonou as convenções de sua época em nome daquilo que nem todos os gregos conseguiram, embora recomendassem veemente: o conhecimento de si mesmo (...) Você tem nas mãos um livro nojento, grandioso, estimulante, infernal. Você tem nas mãos o Livro da vida! Diante de uma experiência como essa, só o arrebatamento. Isto posto, abra-o... concentre-se, ajoelhe-se e faça-se merecedor de tanta sabedoria.”
Um comentário:
eu ainda não li. já comecei, mas não terminei o livro da amante dele (e da mulher dele também...) Anais Kim...as histórias são fantásticas, mas dizem que as de Henry são ainda melhores.
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