"Restaurar a democracia é restaurar a República.
É edificar a Nova República, missão que estou recebendo do povo
e se transformará em realidade pela força não apenas de um político,
mas de todos os cidadãos brasileiros." (Tancredo Neves)
É edificar a Nova República, missão que estou recebendo do povo
e se transformará em realidade pela força não apenas de um político,
mas de todos os cidadãos brasileiros." (Tancredo Neves)
Em 1983 Tancredo Neves foi um dos líderes das diretas já. Infelizmente, ou não, não viveu para ver no que se transformou sua luta pela democracia. Dizem que o Brasil é o país do jeitinho. Deve ser mesmo. Os políticos, após alguns anos, encontraram um jeitinho. Uma eleição atrás da outra e pouca coisa muda. Nada muda. Alianças e conchavos são feitos sem que tomemos conhecimentos. Esquerda, direito e centro parecem estar sempre na mesma direção. Escolher um candidato político não é fácil. Não é possível confiar neles. Alguém acredita no que nos dizem nas campanhas eleitorais? Claro que não. Alguém assiste ao horário eleitoral? Há quem veja. Mas a verdade é que ele não serve de parâmetro para conhecermos os candidatos. Há os debates. Mas com todos os assessores e marqueteiros que cercam uma candidatura, também é difícil vermos os políticos como eles devem ser na realidade. Não queria conhecer apenas a personagem. E sim o homem por trás da máscara.
A Rita Lee, que dispensa apresentações, deu uma brilhante idéia. George Orwell escreveu o livro 1984. Poucos conhecem. No romance, Orwell criou um personagem fictício denominado Big Brother. Todos conhecem. Gostem ou não. Para Rita Lee, o “Reality Show” não tem utilidade nenhuma. Serve apenas como entretenimento, o que já é questionável. A idéia sensacional dela é pegarmos todos os candidatos à Presidência da República e trancá-los em uma casa. Passariam os dias discutindo e debatendo seus programas de governo. “Sem marqueteiros, sem assessores, sem máscaras e sem discursos ensaiados. Toda semana o público vota e um candidato é eliminado. Ao final do programa o vencedor seria eleito ao cargo máximo do país. Além de acabar com o enfadonho e repetitivo horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos.” Espetacular. Vou assinar por 24 horas.
A Rita Lee, que dispensa apresentações, deu uma brilhante idéia. George Orwell escreveu o livro 1984. Poucos conhecem. No romance, Orwell criou um personagem fictício denominado Big Brother. Todos conhecem. Gostem ou não. Para Rita Lee, o “Reality Show” não tem utilidade nenhuma. Serve apenas como entretenimento, o que já é questionável. A idéia sensacional dela é pegarmos todos os candidatos à Presidência da República e trancá-los em uma casa. Passariam os dias discutindo e debatendo seus programas de governo. “Sem marqueteiros, sem assessores, sem máscaras e sem discursos ensaiados. Toda semana o público vota e um candidato é eliminado. Ao final do programa o vencedor seria eleito ao cargo máximo do país. Além de acabar com o enfadonho e repetitivo horário político, a população conheceria o verdadeiro caráter dos candidatos.” Espetacular. Vou assinar por 24 horas.
Um comentário:
brilhante idéia da Rita Lee. Isso sim é democracia!
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